segunda-feira, 26 de julho de 2010

Poluição sonora


Reportagem interessante sobre o caos sonoro da grande São Paulo, não fiquem com preguiça de ver!

Agora vamos à uma análise rápida do tema de poluição sonora:
"A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que o início do estresse auditivo se dá sob exposições de 55 dB.
Nas principais ruas da cidade de São Paulo, os níveis de ruído atingem de 88 a 104 decibéis. Isto explica porque os motoristas profissionais são o principal alvo de surdez adquirida. Nas áreas residenciais, os níveis de ruído variam de 60 a 63 decibéis - acima dos 55 decibéis estabelecidos como limite pela Lei Municipal de Silêncio."
Dados preocupantes, principalmente quando vemos os malefícios que tal exposição inadequada pode nos causar:
Efeitos Psicológicos:

- Perda da Concentração
- Perda dos Reflexos
- Irritação permanente
- Insegurança quanto a eficiência dos atos
- Embaraço nas conversações
- Perda da Inteligibilidade das palavras e
- Impotência Sexual

Efeitos Fisiológicos:
- Perda auditiva até a surdez permanente
- Dores de cabeça
- Fadiga
- Loucura
- Distúrbios cardiovasculares
- Distúrbios hormonais
- Gastrite
- Disfunções digestivas
- Alergias
- Aumento da freqüência cardíaca e
- Contração dos vasos sangüíneos.



Hora de leis mais severas? Maior fiscalização? Ou de maior conscientização da população?

Um comentário:

  1. É uma questão muito complexa!
    Como estabelecer uma lei que funcione nesta cidade que não para nunca?
    Há então um impasse, pois o próprio "ritmo" frenético que a cidade possui gera problemas como este, que passam por questões públicas e privadas.
    Como garantir que tal lei seja cumprida sem fazer com que a cidade "pare"?
    É fato que a própria vida cotidiana possua inconvenientes como este, mas será que a população está pronta para aderir a um estilo novo de vida, com menos exposição aos barulhos, e deixar de lado alguns confortos e comodidades que esta possuem? Complicado!
    Logicamente, há como diminuir essa barulheira com medidas simples, como evitar buzinas desnecessáris no trânsito, restringir algumas ações (igrejas, casas noturnas e outras),fiscalizar o motor dos veículos em circulação (principalmente os veículos que os profissionais utilizam no seu dia a dia). No entanto, ao meu ver, somente medidas como estas não resolverão o problema.
    O que fazer? Dá pra acabar com esse problema ou somente diminuir seus efeitos?

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